quinta-feira, 16 de junho de 2016

Inteligência Sexual: Segunda Parte

Olá queridos, sejam bem vindos!

Conforme visto na primeira parte desta postagem (se não leu, clique aqui), nossa intenção com o texto abaixo é ajudar a entender um pouco mais a respeito da sexualidade, pois esta é uma área importantíssima de nossas vidas. É um tema que afeta cada indivíduo em sua essência como um todo.
Conforme prometido na postagem anterior, falarmos sobre a inteligência sexual através dos Componentes da Inteligência Sexual.
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Não há nenhuma dificuldade em nós começarmos dizendo que é preciso descobrir, aceitar e aprender com o seu eu sexual secreto, pois a sexualidade é coisa única. A sexualidade é algo que se anuncia de forma individual em cada pessoa e assim se projeta em cada ser.

Os componentes da inteligência sexual sugerem respostas para uma gama de problemas sexuais, pois os mesmos serão apresentados a partir de uma abordagem inteiramente nova da sexualidade. Conforme Conrad e Dr Milburn (2002, p.26), a inteligência sexual não tem como fonte o ato de reprimir os desejos sexuais e nem mesmo ser mais “liberados” sexualmente. Ser sexualmente inteligentes também não tem a ver com novas técnicas, nem no tipo de conhecimento que as pessoas podem adquirir em livros sobre a sexualidade humana. Certamente não consiste em tornar-se mais sedutor ou aprender a manipular os outros.

Como vimos anteriormente, as abordagens relacionadas ao tema da sexualidade, podem nos tornar pessoas ainda mais confusas e trazer mais sofrimento àqueles que buscam ajuda em discursos irresponsáveis e que não primam pelo respeito ao indivíduo e suas escolhas.

Boa notícia: Podemos afirmar que uma vida sexual satisfatória não é um ideal inatingível! Então, alegre-se!

Notícia a ser pensada: No entanto, sem esforço, consideração ou compreensão é, praticamente impossível atingir esta vida sexual satisfatória. Sexo não é algo mágico e não requer a condição de ser jovem. Se assim fosse, não teríamos um alto índice de jovens com problemas de disfunção erétil dentre outras disfunções tão comuns entre os jovens.

Talvez vocês me perguntem como os autores deste estudo ao qual está servindo de base para nossa postagem chegaram a estas conclusões? E a resposta é: Eles chegaram a estas conclusões a partir da aplicação de testes que quantificou o nível geral de inteligência sexual de uma pessoa. Os pesquisadores perceberam que, a nota de uma pessoa no teste foi um indicador poderoso que mostrou quão satisfatória era a vida sexual desta pessoa e se ela estava sofrendo ou não de algum tipo de disfunção sexual.

Há muitas diferenças entre as pessoas que têm uma vida sexual enriquecedora das que vivem sendo decepcionadas e prejudicadas. “As pessoas sexualmente inteligentes fazem coisas de modo diferente” ... e têm uma vida sexual melhor, pois elas não dependem “de sorte, beleza nem de sex appeal inato. Depende de habilidades que as pessoas podem adquirir, desenvolver e dominar com o tempo.” (Conrad e Milburn, 2002, p. 27). Assim, qualquer pessoa que deseje muito uma vida sexual satisfatória pode alcançar trabalhando para atingi-la.

Segundo os pesquisadores, a inteligência sexual é feita por três componentes, cada qual envolvendo um conjunto de habilidades diferentes e são eles: Conhecimento sexual, Consciência do Eu sexual secreto e Ligação com os outros. No entanto, nesta abordagem, estaremos falando um pouco sobre o primeiro dos três componentes.

Conhecimento Sexual
Segundo os pesquisadores, uma pessoa inteligente sexualmente falando tem informações precisas sobre a sexualidade humana e as usa para orientar suas decisões e seu comportamento sexual. É certo que nem sempre temos estas informações disponíveis e, em se tratando de sexualidade, ainda não temos todas as respostas, mas conhecer o que já se descobriu ajudará muito ao indivíduo a se tornar mais e mais inteligente em sua sexualidade.

Adquirir o conhecimento e pôr em prática não é fácil. “Requer, primeiro, que as pessoas desenvolvam a habilidade de identificar e desafiar mitos sobre sexo que estão arraigados na cultura. Seja o que captaram da cultura popular, da mídia, de suas famílias, de autoridades religiosas...” (Conrad e Milburn, 2002, p. 28). Não estamos aqui, dizendo que as pessoas devem deixar para trás o que aprendeu, mas olhar se de fato o aprendizado (se é que tiveram algum, pois a maioria não teve) tem uma base mais aprofundada e menos contaminada pela cultura. Para o que acabamos de falar seja melhor entendido, vejamos uns exemplos abaixo para que não reste dúvidas a respeito do que trazemos sobre este assunto. Os pesquisadores disseram que devemos identificar e desafiar mitos sobre sexo trazidos pela cultura:

Popular – Vocês acreditam sinceramente que fontes de informações sobre sexualidade como amigos, vizinhos e experiências da adolescência são suficientes para se ter uma ideia firme do que venha ser sexualidade?

Mídia - Vocês acreditam verdadeiramente que fontes de aprendizado sobre sexualidade como as revistas, programas de televisão, internet e mídia em geral que não tem respeito pela individualidade de cada ser humano, são as mais confiáveis?

Família – Não dá vontade falar sobre este tópico, pois a maioria não aprende sexualidade de forma mais concreta na família e isto quando aprende alguma coisa sobre sexualidade, pois a maioria nem sequer toca no assunto. Sem contar que, existem alguns exemplos de famílias em que a melhor coisa é buscar conhecimento urgentemente.

Autoridades religiosas – Lembro-me como se fosse hoje, um dia de domingo assistíamos ao final de um jornal na televisão quando surgiu a matéria de um pastor que dizia que Deus havia mandado ele se deitar com uma mulher casada e adulterar com ela.

Em primeiro lugar, a mulher teve um sonho em que, segundo ela, Deus queria que ela tivesse um filho com o pastor. Note bem, a mulher e o pastor eram casados e eles entraram em oração e, segundo o pastor, Deus confirmou através de um texto que dizia: “E o Senhor me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera...” (Oséias 3:1) O tal pastor, leu: “... vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adultera..." Ele entendeu que deveria adulterar com aquela mulher que teve o sonho. Entenda melhor este caso assistindo ao vídeo que tem menos de 4 minutos.

Quem de vocês daria a barriga para um pedreiro realizar uma cirurgia ou quem convidaria um médico para construir uma casa para morar? 
Fica a pergunta para cada um refletir! 

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Bem, neste segundo texto tínhamos como pretensão demonstrar os componentes da inteligência sexual de forma mais panorâmica. No entanto, para que a postagem não ficasse muito longa, resolvemos abordar só um dos componentes. Aos poucos, vamos falando mais demoradamente sobre cada um deles em nossas próximas postagens. Fique atento!
Se você tem insatisfação em sua vida sexual e veio até aqui ler esta postagem, significa um grande passo dado e demonstra que você é uma pessoa inteligente e quer agregar mais e mais inteligência à sua vida (também) sexual. Espero que tenhamos ajudado você a se compreender melhor.
Se desejarem, deixem seus comentários abaixo e concorra a um livro!

Um beijo no coração e até mais! 

Referência Bibliográfica 
Conrad S.. C. Milburn, Inteligência Sexual – o estudo revolucionário que mostra como aumentar seu “QI sexual” e obter mais satisfação no sexo.editora: Objetiva, 2002 

Portal YouTube - Pastor Pedreiro que adultera baseando-se na Bíblia - disponível em https://www.youtube.com/watch?v=8fqDa8RPt0o> acesso em 16.06.2016


Um comentário:

  1. Misericórdia Senhor!!!!Só Deus para dar discernimento a essas pessoas.

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